Definitivamente, vomitei ao ouvir tanta “merdice”, sim “merdice” (me desculpem os fiéis leitores), proferidas, pela nova estrela da elite bajuladora deste MPLA/JES, que nunca deveria ter saído da incubadora, tal o escárnio.
Por William Tonet
Repito, escutar, durante tanto tempo, alguém doutorado em “ignorância cristã” e “bajulação partidocrata” é o mesmo que credibilizar Barrabás, cristianamente falando, tal como o fez Pôncio Pilatos, no julgamento de Jesus Cristo.
Nestas ocasiões é importante revisitar, Paulo em (Romanos 16:17-18):”Rogo-vos, irmãos, que noteis os que promovem dissensões e escândalos contra a doutrina que aprendestes; desviai-vos deles. Porque os tais não servem a Cristo nosso Senhor, mas ao seu ventre; e com palavras suaves e lisonjas enganam os corações dos inocentes.”
É criminalmente perigoso um profeta vestir a batina dos impostores da fé, dos vendilhões do templo, que por “30 dinheiros” vendem as ovelhas, ao primeiro “Comité de especialidade dos pastores corruptos do “EME”.
A arrogância, a petulância com que se dirigia aos demais participantes de painel: Reverendos N’toni N’zinga, Elias Isaack, Luís N’guimbi e aos telespectadores, foram as de um autêntico falsário. Eu assumo!
Com o respeito que o cidadão me merece, só um falso profeta adultera e relativiza a Bíblia Sagrada, fale mais em dinheiro do que em Cristo, solicitando cargos no aparelho do Estado, do Legislativo e reforma na Segurança Social, numa clara comercialização do evangelho, segundo os seus interesses umbilicais, vendendo as próprias ovelhas.
Só um falso profeta, defende a morte de uns e a vida corrupta de outros, sob alegação destes últimos, estarem melhor preparados, para continuarem a evangelizar a corrupção, à luz de um evangelho antropocêntrico, relativizando o sofrimento da maioria dos angolanos, principalmente os não filiados, no MPLA.
Sinto vergonha pela impotência de não poder fazer nada ante o avanço destes comerciantes dos “SUPERMERCADOS DA FÉ”, com doutrinas espúrias e desmesurada sede de poder, de amor ao poder e querer chegar ao poder, fabricando títulos eclesiásticos: presidente da ICCA, uma organização ilegal, legalizada, com o carimbo ilegal do regime.
Possas, é mesmo esse “Teatro de Fantoches Cristãos”, de que carece a maioria dos autóctones angolanos, nesta fase?
Não, não e não…
Muito se critica o MPLA pela maldade discriminatória, sua imagem de marca, na divisão dos angolanos, mas antes que caia, inexoravelmente, ao precipício, deve recorrer aos bruxos, para expulsar o diabo, subrepticiamente, alojado no seu seio e, que tão boa conta de si, deu a julgar pelos danos causados.
Em (Pedro 2:1), lê-se: “Mas houve também entre o povo falsos profetas, como entre vós haverá falsos mestres, os quais introduzirão encobertamente heresias destruidoras, negando até o Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição.”
E, na realidade, foi uma repentina destruição, que os telespectadores assistiram, durante o debate da TV Zimbo do dia 17 de Janeiro, sob o tema: “Religião e a Política”, que se tornou viral, pela verborreia do falso profeta; Antunes Huambo, qual cordeiro, na pele de lobo, ao propagar teses antagónicas as Sagradas Escrituras, enquadradas na magistral premonição de Jesus Cristo (Mateus 7:15-20): “Guardai-vos dos falsos profetas, que vêm a vós disfarçados em ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores. Pelos seus frutos os conhecereis. Colhem-se, porventura, uvas dos espinheiros, ou figos dos abrolhos? Assim, toda árvore boa produz bons frutos; porém a árvore má produz frutos maus. Uma árvore boa não pode dar maus frutos; nem uma árvore má dar frutos bons. Toda árvore que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo. Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”
Para desgraça colectiva, num momento de crise económico – social, o debate demonstrou a podridão que grassa pelos corredores do poder político, que já não se coíbe de recorrer a escória, para recrutar votos através de falsos e corruptos profetas com o evangelho na mão, considerados em (Jeremias 23:1-4), maus pastores, indiferentes as injustiças sociais e ao sofrimento das ovelhas do Senhor, como se denuncia em (Jeremias 23:23-32): “Tenho ouvido o que dizem aqueles profetas, proclamando mentiras em meu nome, dizendo: Sonhei, sonhei. Até quando sucederá isso no coração dos profetas que proclamam mentiras, que proclamam só o engano do próprio coração? Os quais cuidam em fazer que o meu povo se esqueça do meu nome pelos seus sonhos que cada um conta ao seu companheiro….Portanto, sou contra esses profetas, diz o Senhor, que furtam as minhas palavras…, que pregam a sua própria palavra e afirmam: Ele disse! Eis que eu sou contra os que profetizam sonhos mentirosos, diz o Senhor, e os contam, e com as suas mentiras e leviandades fazem errar o meu povo; pois eu não os enviei, nem lhes dei ordem, e também proveito nenhum trouxeram a este povo, diz o Senhor”.